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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

NOVO TOYOTA PRIUS

Mais tecnológica e com visual completamente novo, quarta geração do híbrido chega ao Brasil em 2016
Novo Toyota Prius (Foto: Divulgação)
As montadoras parecem ter um empenho em desenhar carros “estranhos” para marcar novas tecnologias, mas a Toyota fugiu à regra para o novo Prius. A quarta geração do híbrido perdeu o estilo “caixa” e ganhou design atual, marcado por elegante curva do teto, agora dois centímetros mais baixo. Mas o principal é que a empresa trabalha numa versão flex para o motor a combustão, aquecendo a possibilidade de o modelo vir a ser montado no Brasil.
A especulação é alimentada pela recenteaprovação, pelo governo federal, da isenção do Imposto de Importação para automóveis elétricos e híbridos plug-in. "Sem dúvida, esses incentivos vão facilitar o acesso desses carros ao consumidor", reconhece Ricardo Bastos, diretor de relações governamentais da Toyota no Brasil.

O modelo é o primeiro a usar a nova arquitetura global da Toyota (TNGA). O capô do motor também baixou 6,2 cm, a extremidade traseira 5,5 cm e o piso do porta-malas, 11 cm, o que contribuiu para ampliar sua capacidade em 56 litros, segundo a Toyota. O carro ganhou ainda 6 cm no comprimento. As alterações no projeto levaram o centro de gravidade do modelo para mais perto do piso, com benefícios para a estabilidade.
Um carro novo, e não só no conjunto ótico de desenho arrojado. Houve avanços naquilo que o motorista nem pode ver, como reforços estruturais, peças de alumínio e estampadas a quente e a suspensão traseira de braças duplos. A rigidez torcional melhorou em 60%, afirma a Toyota, que promoveu ainda redução de perdas na transmissão e eficiência nas baterias.
O novo Prius foi avaliado no circuito de Fuji, no Japão, que já abrigou provas de Fórmula-1. O carro parte no modo elétrico, em silêncio e com torque vigoroso. Quando o motor 1.8 VVT-i a gasolina acorda, seu ruído é contido, mas a aceleração é animadora; junto com o elétrico, a potência total é de 170 cv. Para oferecer mais satisfação ao volante, a Toyota oferecer aogra no modelo dois modos de condução, Normal e Sport.
O carro mostrou-se equilibrado nas curvas mais fortes do autódromo, e obediente ao percorrer a 50 km/h um slalon montado na pista. A direção é leve na medida certa, e a carroceria inclina pouco.
O interior do  modelo também foi redesenhado e ganhou mais equipamentos. O aspecto de um painel de espaçonave foi mantido e reforçado com a tela do computador multifunções, agora com 4,2 polegadas e gráficos em alta resolução coloridos. Entre os itens de conforto, há ar-condicionado digital, sistema multimídia e o head up display, que projeta informações do carro no parabrisa. O controle de cruzeiro adaptativo ficou mais sofisticado, há sistema anticolisão, alerta de cruzamento e monitoramento de pontos cegos.
A nova versão do Prius começa a ser vendida no Japão agora, nos EUA em fevereiro de 2016 e na Europa em seguida. O Brasil também está na rota: Bastos afirma que o carro deve desembarcar por aqui em um ano: "Com certeza ele estará no Salão do Automóvel de São Paulo", afirmou o executivo.
Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Analises/noticia/2015/11/aceleramos-o-novo-prius.html

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Sucessor do Renault Clio é flagrado no interior de São Paulo

Kwid já é vendido na Índia, partido do equivalente a R$ 15,3 mil.
Por aqui, deve chegar apenas em 2017, com motor 1.0 de três cilindros.

Renault Kwid, flagrado pelo internauta Marcio Rogerio Roncaglia (Foto: Marcio Rogerio Roncaglia / VC no AutoEsporte)

Recém-lançado na Índia, o Renault Kwid foi flagrado pela primeira vez no Brasil, pelo internauta Marcio Rogerio Roncaglia. As fotos foram feitas na cidade de Valinhos (SP). O subcompacto aparece com camuflagem leve, adesivado e com o logotipo da Renault coberto.
De acordo com Roncaglia, o modelo possuia direção do lado direito, assim como os modelos que rodam na Índia. "Já havia visto ele uma vez neste condomínio empresarial. Algumas empresas ali são fornecedoras de montadoras", comentou.
Mesmo com o disfarce, é possível ver traços da carroceria, portas e maçanetas, claramente inspirados no Sandero.
A maior diferença, contudo, está nos faróis, mais esguios e na traseira, com lanternas menores.

Fonte: http://g1.globo.com/

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Processo nos EUA liga 13 mortes a sistema de partida sem chave

Ação coletiva é contra 10 montadoras.
Alvo são carros que continuam ligados quando motorista sai do veículo.

Sistema de partida sem chave, por meio de botão (Foto: Divulgação/Nissan)


O sistema de partida sem chave, normalmente feita por meio de um botão, foi chamado de "mortal" em uma ação coletiva na Justiça dos Estados Unidos contra 10 montadoras: BMW, Fiat Chrysler, Ford, General Motors, Hyundai/Kia, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, Volkswagen e Toyota.

Consumidores criticam o fato de que os carros podem continuar ligados mesmo que o motorista deixe o veículo, o que pode levar até à morte por intoxicação com monóxido de carbono em ambientes fechados, dizem eles. Há 13 mortes ligadas a essas situações, aponta a ação.
A condição para que a partida sem chave funcione é que o controle remoto do carro esteja dentro dele, no bolso do motorista, por exemplo, ou num raio de alcance próximo. No processo, advogados citam casos em que o carro permaneceu ligado mesmo após o motorista estacionar na garagem e sair do veículo, fazendo com que o CO2 expelido pelo escapamento invadisse a casa.A possibilidade de incidentes desse tipo cresce quanto mais silenciosos são os motores, apontam os autores do processo, especialmente no caso dos carros híbridos, que podem funcionar só com o motor elétrico (que não emite poluentes e nem faz barulho), mas ativam o propulsor a combustão quando a carga da bateria acaba.
Muitos sistemas de partida sem chave atuais têm dispositivos que cortam o funcionamento do motor quando o controle remoto não está dentro do carro. Outros dão um alerta sonoro quando o motorista deixa o veículo com o motor ligado.
Recentemente, a General Motors convocou um recall do híbrido Volt 2011 a 2013, para solucionar justamente essa questão.
Mas o processo acusa as montadoras de não fazerem nada com modelos mais antigos. O sistema de partida sem chave foi introduzido no país em 2003.
Fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia