Versão é a mais econômica do Novo Uno, mas ainda fica aquém de seu antecessor

(27-01-12) – Eis uma nova versão de um hatch compacto, com mudanças cosméticas e mecânicas, visando melhorar o consumo de combustível. Você já viu isso em carros 1,0L (Fiat Mille Economy e Gol Ecomotion) e 1,6L (Linha BlueMotion da VW). Mas e em carros 1,4L? Bem, essa é a ideia do novo Fiat Uno Economy: oferecer economia por um preço razoável e sem a letargia de um carro mil.
Para isso a Fiat tomou como base a versão Attractive de seu compacto e passou a tarefa de desenvolver o modelo para duas áreas em sua fábrica em Betim (MG). A equipe de marketing ficou com o trabalho mais fácil: tabelou o carro com um preço competitivo (R$ 28.350 na versão duas portas e R$ 30.190 na quatro portas) e adicionou um medidor de consumo analógico no painel, chamado de “econômetro”. Ah, o nome do carro no porta-malas ganhou fundo verde, também.
Já o time de engenharia gastou mais tempo. Debaixo do capô o motor 1,4L de até 88 cv teve a injeção eletrônica e o acelerador de combustível reprogramados. O câmbio teve seu diferencial alongado e os pneus tiveram a pressão aumentada, enquanto a suspensão foi rebaixada em 1 cm para diminuir o arrasto aerodinâmico.
Dureza de ser
O discurso oficial da Fiat é que todas as mudanças foram feitas de olho exclusivamente na economia de combustível. Se isso é mesmo verdade, ela conseguiu corrigir outros problemas do Uno por tabela. O carro perdeu parte daquela moleza em curvas e ganhou mais agilidade no trânsito urbano.
Sim, o diferencial foi alongado visando reduzir as rotações do motor – em especial nas estradas. Só que o remapeamento da injeção e do acelerador fizeram com o que o motor respondesse mais rápido aos desejos do motorista, com torque crescente a partir das 2.000 rpm (chegando ao pico de 12,5 kgfm a 3.500 rpm usando etanol).
Além disso a suspensão mais baixa e os pneus com 35 libras de pressão (contra 28 do Uno Attractive) contornaram aquela sensação de navegar característica do novo Uno. Mas não exagere: ainda se trata de um hatch compacto com teto elevado (1,49 m) e pneus estreitos (175/65 R14). Ah, e a contrapartida disso é que o dono de um Uno Economy notará buracos que passariam despercebidos por um Attractive.
Olho na bomba
Bem, estão aí dois motivos para andar mais devagar com o Uno. O prêmio pela paciência é dado pelo discreto ponteiro no painel, que indica se o motorista está gastando muito ou pouco combustível através de uma simpática escala laranja e verde. Mas todo o esforço do WebMotors em manter a agulha na parte mais baixa do indicador não resultou em um índice impressionante.
Em nosso ciclo urbano, com o ar-condicionado ligado em 50% do tempo, o Uno Economy cravou 9,2 km/l com etanol. Índice notável em relações à alguns de seus (beberrões) rivais, mas distante dos 11,3 km/l divulgados pela Fiat. Tudo bem, os índices de fábrica são feitos quase em CNTP, mas esperávamos mais do Uno – ainda mais quando se tem o mesmo nome do econômico Mille.
Mirou em um, acertou em outro
Mas a Fiat não precisa tirar o sobrenome Economy do Uno. Ele pode até não ser muito econômico na hora de abastecer, mas é na hora de comprar. Seu concorrente mais próximo, o Peugeot 207, custa R$ 3.530 a mais do que o Uno Economy equipado com os mesmos acessórios (ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas). Além disso o Uno tem a seu favor o projeto mais moderno e mais opções de cores sólidas – cinco, contra duas do 207. O Chevrolet Corsa (R$ 35.083 com os mesmos acessórios) seria um concorrente de peso, mas sua produção tem data marcada para acabar.
FICHA TÉCNICA – Fiat Uno Economy 2012
Fonte: http://www.webmotors.com.br
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Para isso a Fiat tomou como base a versão Attractive de seu compacto e passou a tarefa de desenvolver o modelo para duas áreas em sua fábrica em Betim (MG). A equipe de marketing ficou com o trabalho mais fácil: tabelou o carro com um preço competitivo (R$ 28.350 na versão duas portas e R$ 30.190 na quatro portas) e adicionou um medidor de consumo analógico no painel, chamado de “econômetro”. Ah, o nome do carro no porta-malas ganhou fundo verde, também.
Já o time de engenharia gastou mais tempo. Debaixo do capô o motor 1,4L de até 88 cv teve a injeção eletrônica e o acelerador de combustível reprogramados. O câmbio teve seu diferencial alongado e os pneus tiveram a pressão aumentada, enquanto a suspensão foi rebaixada em 1 cm para diminuir o arrasto aerodinâmico.
Dureza de ser
O discurso oficial da Fiat é que todas as mudanças foram feitas de olho exclusivamente na economia de combustível. Se isso é mesmo verdade, ela conseguiu corrigir outros problemas do Uno por tabela. O carro perdeu parte daquela moleza em curvas e ganhou mais agilidade no trânsito urbano.
Sim, o diferencial foi alongado visando reduzir as rotações do motor – em especial nas estradas. Só que o remapeamento da injeção e do acelerador fizeram com o que o motor respondesse mais rápido aos desejos do motorista, com torque crescente a partir das 2.000 rpm (chegando ao pico de 12,5 kgfm a 3.500 rpm usando etanol).
Além disso a suspensão mais baixa e os pneus com 35 libras de pressão (contra 28 do Uno Attractive) contornaram aquela sensação de navegar característica do novo Uno. Mas não exagere: ainda se trata de um hatch compacto com teto elevado (1,49 m) e pneus estreitos (175/65 R14). Ah, e a contrapartida disso é que o dono de um Uno Economy notará buracos que passariam despercebidos por um Attractive.
Olho na bomba
Bem, estão aí dois motivos para andar mais devagar com o Uno. O prêmio pela paciência é dado pelo discreto ponteiro no painel, que indica se o motorista está gastando muito ou pouco combustível através de uma simpática escala laranja e verde. Mas todo o esforço do WebMotors em manter a agulha na parte mais baixa do indicador não resultou em um índice impressionante.
Em nosso ciclo urbano, com o ar-condicionado ligado em 50% do tempo, o Uno Economy cravou 9,2 km/l com etanol. Índice notável em relações à alguns de seus (beberrões) rivais, mas distante dos 11,3 km/l divulgados pela Fiat. Tudo bem, os índices de fábrica são feitos quase em CNTP, mas esperávamos mais do Uno – ainda mais quando se tem o mesmo nome do econômico Mille.
Mirou em um, acertou em outro
Mas a Fiat não precisa tirar o sobrenome Economy do Uno. Ele pode até não ser muito econômico na hora de abastecer, mas é na hora de comprar. Seu concorrente mais próximo, o Peugeot 207, custa R$ 3.530 a mais do que o Uno Economy equipado com os mesmos acessórios (ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas). Além disso o Uno tem a seu favor o projeto mais moderno e mais opções de cores sólidas – cinco, contra duas do 207. O Chevrolet Corsa (R$ 35.083 com os mesmos acessórios) seria um concorrente de peso, mas sua produção tem data marcada para acabar.
FICHA TÉCNICA – Fiat Uno Economy 2012
Motor | Quatro cilindros em linha, dianteiro, transversal, 8 válvulas, 1.368 cm³ |
Potência | 85 cv (gasolina) / 88 cv (etanol) a 5.750 rpm |
Torque | 122 Nm / 12,4 kgfm (gasolina) / 123 Nm / 12,5 kgfm (etanol) a 3.500 rpm |
Câmbio | Manual, com cinco marchas |
Tração | Dianteira |
Direção | Por pinhão e cremalheira, com assistência hidráulica opcional |
Rodas | Dianteiras e traseiras em aro 14” de aço (liga-leve de 14'' opcional) |
Pneus | Dianteiros e traseiros 175/65 R14 |
Comprimento | 3,77 m |
Altura | 1,48 m |
Largura | 1,64 m |
Entre-eixos | 2,38 m |
Porta-malas | 280 l |
Peso (em ordem de marcha) | 914 kg (2P) / 925 Kg (4P) |
Tanque | 48 l |
Suspensão | Dianteira independente, tipo McPherson; traseira dependente, tipo eixo de torção |
Freios | Disco sólido na dianteira e tambor na traseira, ABS opcional |
Preço | R$ 28.350 (2P) a R$ 30.190 (4P) |
Fonte: http://www.webmotors.com.br
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